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Sê Resiliente – só assim estarás um passo à frente dos teus concorrentes

Acredito que a minha paixão pelo futebol surge ao lado do meu pai, no meio de tantas viagens para as feiras ou a entregar mercadoria pela freguesia quando ouvia a bola branca ou os relatos de futebol. Era uma loucura pela bola, passava dias a fio a jogar. Alguma das vezes com amigos vizinhos ou a maior parte do tempo sozinho, isto porque a maioria ajudava os pais no campo. Almoçava com ela nos pés. Era a minha companheira. Mas ter uma bola há 30 anos atrás era bem diferente dos dias de hoje.

Recordo-me que foi pelos 9 anos de idade que o SONHO de chegar ao patamar mais elevado do futebol profissional começou a fazer sentido.

Hoje recordo, e sabem que mais, as etapas, os sacrifícios, os erros, as aprendizagens, foram muitas (mas mesmo muitas!):

  • Com o meu pai, e em miúdo, lembro-me de ter que fazer dezenas e dezenas de kms por dia para puder jogar no Amarante (50 km por dia. 4 vezes por semana. 10 meses por ano. Durante 9 anos. Foram 72.000 km que fizemos para eu poder apenas jogar futebol. E na altura, quem me garantia que pudesse no futuro ganhar a vida a jogar futebol?);
  • Quando tinha tudo preparado para entrar na Faculdade no Porto e jogar no Boavista, os exames nacionais viraram completamente os meus planos;
  • Depois de 4 anos no Rio Ave Futebol Clube, quis emigrar e ingressar num projeto fora do país…. que acabou por correr mal e durar apenas uma semana;
  • (…)

 

Foram muitos “degraus” até chegar ao meu maior sonho, aquele que tinha ficado muito bem definido lá atrás, nos meus 9 anos de idade, o de ser jogador profissional de futebol e subir aos palcos pisados pelos meus ídolos.

Foram muitos os “degraus” onde poderia ter desistido. Mas não, nunca baixei os braços, fui resiliente e procurei sempre uma força e uma solução inabaláveis. Concretizei aquilo que ambicionei e digo-vos…. o “sabor” é fantástico.

Luta até ao fim por aquilo que mais ambicionas.

Dias menos bons vão sempre acontecer, derrotas vão sempre acontecer, o “não” estará muitas e muitas vezes presente, mas… o sê resiliente e o creditar superá largamente tudo o resto.